terça-feira, 26 de abril de 2011

Prisão

Mais um de meus textos do baú. rs 
Este foi escrito também no mesmo mês que o ultimo publicado por mim, em fevereiro. Ótima leitura para você!

Nós, brasileiros, somos pessoas que temos uma liberdade muito grande, usufruímos de regalias que em nenhum outro país se vê. Temos a liberdade de nos expressar, enquanto pessoas em várias partes de mundo lutam e travam verdadeiras guerras para conseguir essa tal liberdade. Temos a liberdade e o direito de mudar de opinião, de ir e vim, liberdade para fazer o que quisermos em nossa vida. Nem o Criador nos aprisionou, nem Ele sendo o Todo Poderoso e Altíssimo nos privou da liberdade. 

Hoje vejo pessoas que parecem ansiar, procuram como procuram um tesouro, outras se deixam levar por seus atos e, muitas vezes por falta de atitudes se deixam, se jogam numa prisão.

Já ouvi pessoas se queixando por quererem ter mais liberdade. Adolescentes, até mesmo adultos reivindicam mais liberdade, seja no relacionamento, no ambiente familiar, no trabalho, na escola, até mesmo nas ruas (onde os bandidos nos fazem refém do nosso próprio medo fazendo assim que nos aprisionemos dentro de nossas casas). Mas quero falar das pessoas que se prendem a outras pessoas. 

E pra quem vive essa situação eu gostaria de perguntar e ouvir uma boa explicação dos “bons motivos” que leva alguém a se prender a outra pessoa. Eu não vejo motivo algum pra isso, somos seres humanos capazes de viver independente de outra pessoa, a nossa única dependência vem da fonte de nossa vida, daquele que nos deu esse fôlego de vida que vive em nós. E por que se deixar fazer refém de alguém que te aprisiona? 

Posso te dizer com toda a certeza que isso não é amor, é obsessão, e obsessão leva a loucura. Um amor puro e sadio nos deixa livre, por que ele não é mal intencionado. Pois aquele que diz amar e aprisiona, não tem confiança, tem insegurança. E o amor quando existe verdadeiramente, nos faz abrir mão das armas que a insegurança nos dar. 

Lembrei-me da palavra em motilone – língua de uma tribo indígena –, a palavra que significava “atado a Deus”, justamente como um motilone atava a sua rede nos caibros mais altos do seu lar coletivo. “Atados a” Jesus, podíamos descansar, dormir, e cantar bem acima do solo, sem temor de cair. (Trecho do Livro “Por esta cruz te matarei” de Bruce Olson)

O teu Deus morreu na cruz para que tu se fizesse livre, não só livre do pecado, mas livre de tudo o que te aprisiona nesse mundo e te impede de viver para Ele. Queira ser refém do amor, da misericórdia e da bondade do amado Jesus e não se entregue a prisão, vontades e ordens de um simples ser humano.

Seja verdadeiramente livre!

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